O nosso segundo dia em Toledo começou cedo. Trouxe uma temperatura um pouquinho mais baixa e um pouco de vento, que sabia muito bem.
Saímos em direção ao bairro judeu e pelo caminho encontramos o edifício do arquivo histórico de Toledo, onde tomamos o nosso café com gelo.
No arquivo, para o arquivo.
Toledo diz que é a capital da massapão. Tem diversas lojas e em diversas igrejas tambem vimos anúncios de produção conventual.
A temperatura estava óptima e as ruas com pouca gente. O amarelo da areia deles, que também já vimos em Salamanca, ganha uma cor extraordinária ao amanhecer e ao fim da tarde.
Paramos a seguir no Mosteiro de S. Juan, que fica junto a uma das portas e também junto à ponte romana.
S. Juan, aos olhos do D.Juan.
Como disse, a ponte romana fica mesmo perto do mosteiro e chegamos a ela descendo uma escadaria.
Nós descemos, a Bel desfila 😘
O rio que banha Toledo é o Tejo, e esta porta dá para ele.
Logo a seguir encontramos uma das escadas rolantes que transporta as pessoas para a cota da cidade velha. É uma construção super recente de 2000 :), de betão com a cor amarelo areia. Quando voltamos a subir, voilá, encontramos um ponto de turismo onde a Bel foi buscar um mapa e buscar algumas informações.
Estava eu a tirar esta linda foto, numa praça só nossa, quase a mandar um piropo para a miúda de laranja quando… meus queridos leitores, recebi um aviso do céu… também oferecido por uma pomba, mas não era uma flor.
Eu a tentar ver o lado bom da coisa
Quem tem a Bel tem tudo. Lenços de papel e álcool Covid. 😃
O Gui, que tem sempre solução para tudo viu aqui que a porta é mais pequena do que a fechadura. E ainda não percebeu porquê.
Paramos no Carrefour para comprar umas coisas para almoçar em casa e fugir do calor. O xiqueno cumpriu o desejo de experimentar estas massas asiáticas, o Gui pasta sardines e nós salada com uma empanada.
Gosto ou não gosto. Eis a questão?
Queridos leitores, esta jovem criatura, consciente de que tinha tomado uma decisão, manteve-se firme, qual guerreiro cristão a combater os mouros nestas pequenas calles. Comeu 1, 2, 3 até que, Santa Isabel surge em seu auxílio dizendo: “não precisais de ficar amarelo como essa embalagem. Comei um pouco disto.”
Reza a lenda que este pequeno guerreiro, rapou o pequeno prato de pasta sardines que Santa Isabel lhe ofereceu e agradeceu lavando todo a loiça durante uma semana a partir do dia seguinte deste auxílio maternal.
A seguir ao almoço jogamos Keims. Fica aqui registado que ainda não percebi a combinação de truques e barulhos que os nossos adversários definiram para dizer “keims”.
A Bel sabe muito deste jogo e queria as cartas todas para ela.
Saímos ao fim da tarde. A primeira paragem foi na Cuevas de Hércules, que é um registo arqueológico de um cisterna de água do Sec I. Lá em baixo é super fresquinho.
Quando chegamos ao Alcazar ele já estava fechado :/ O edifício é bonito e muito grande. Já estávamos vencidos pelo calor e ainda há pouco tínhamos saído de casa.
Continuamos rua abaixo e chegamos a uma outra porta onde encontramos o outro museu onde queríamos ir e que também estava fechada. Deixaram-nos entrar no pátio onde descansamos mais um pouco.
A Isabel e a Santa Isabel.
Foi deste pátio que tivemos a melhor vista do Alcazar.
Ao lado deste museu estava a plaza Zocodover. Foi aqui que o Eduardo teve a sua primeira descarga de adrenalina das férias. Depois de muito escolher, lá comprou a sua pulseira de férias.
As lojas fecham cedo ~18h e a maioria dos restaurantes tb estão fechados (não se percebe).
Decidimos jantar cedo e lá fomos à procura de um sítio. Pelo caminho tiramos só mais uma foto.
🙂
Amanhã saímos cedo. Destino: Córdoba.
Júntate a los buenos, y serás uno de ellos. (Sancho Panza)